Bar de finados
Na minha rua, uma rua sem saída, havia um bar que só abria uma vez por ano, no dia de finados. Funcionava em um casarão colonial meio carcomido e meu avô dizia que era tão antigo quanto a cidade. Quando eu era pequeno, não se podia passar por lá naquele dia. Iam alguns adultos, gente séria e taciturna, mas criança não podia nem dentro nem na porta.